Os israelitas sentaram-se e choraram pelos rios da Babilônia. Seus captores babilônicos riam-se deles e forçavam-os a entoar canções nostálgicas de Sião que os faziam pensar em casa, a perda de sua amada Jerusalém, vista no canto superior direito da pintura.
O Salmo 137 é uma oração de lamento pela perda do Éden pelo primeiro pecado de Adão; para o nosso exílio resultado dos nossos próprios pecados. É um aviso de que vivemos num mundo que nos ridicularizará para esquecer o nosso destino celestial.
A última frase do Salmo 137 é talvez o verso mais perturbador das escrituras. Ele afirma que os filhos do inimigo devem ser esmagados contra uma rocha. A intenção principal do autor é que, se a próxima geração - os filhos do inimigo - fosse morta, o próprio inimigo seria aniquilado.
Mas o sentido literal nas escrituras não é o único pelo qual as escrituras devem ser entendidas. Há também o sentido espiritual, que é dividido em sentido alegórico, senso moral e o sentido anagógico.
A interpretação alegórica trata da fé, a moral de como agir sobre o que lemos, enquanto o sentido anagógico se refere ao nosso destino na vida após a morte.
Como é que estes três sentidos bíblicos se aplicam ao último verso perturbador do Salmo 137?
Alegoricamente, os filhos são os nossos vícios, os pecados que damos à luz sob a influência do inimigo - o pai das mentiras - e pelos quais não devemos ter compaixão em sair.
Moralmente, devemos agir de maneira decisiva e não tolerar os nossos pecados. Devemos reduzir os nossos vícios enquanto eles ainda estão no estado infantil.
Anagogicamente, não podemos entrar no céu, a Nova Jerusalém, até termos eliminado nosso apego ao pecado. Devemos arremessar nossos pecados contra a rocha, a rocha sobre a qual Cristo fundou Sua Igreja, especificamente através da confissão.
Que nossos vícios morram na infância e nossas virtudes cresçam até a plena maturidade.